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A técnica de enfermagem Silvana de Oliveira Pereira, de 36 anos, que trabalha para a Prefeitura de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, teve seu nome envolvido nas investigações que atingiram o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) nesta quarta-feira. De acordo com um relatório da Polícia Federal, Silvana teria sido responsável por aplicar a segunda dose da vacina da Pfizer em Bolsonaro em 14 de outubro de 2022, apesar de ela afirmar que não o fez.
O relatório aponta que um registro falso de vacinação foi inserido no sistema do Ministério da Saúde em 21 de dezembro e apagado seis dias depois. Silvana afirma que, na época, trabalhava na emergência da UPH Pilar e não no Centro Municipal de Saúde, onde o registro apontava que Bolsonaro havia sido vacinado. Ela acredita que seu nome foi usado sem seu conhecimento no suposto esquema de fraude investigado pela PF.
A investigação sugere que um esquema foi montado na Prefeitura de Duque de Caxias para inserir e excluir os registros de vacinação de Bolsonaro e de sua filha caçula, Laura, no sistema da Saúde. A suposta fraude teria sido realizada para que Bolsonaro pudesse emitir seu certificado de vacinação e comprovar que estava imunizado, caso fosse necessário, enquanto mantinha o discurso antivacina, que foi uma marca de seu mandato.