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De acordo com dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa de desocupação no Brasil ficou estável no trimestre de fevereiro a abril de 2023 em 8,5%, em comparação com o trimestre anterior de novembro de 2022 a janeiro de 2023, que registrou 8,4%. Em relação ao mesmo período do ano anterior, houve uma redução de 2,0 pontos percentuais, já que a taxa era de 10,5%.
A população desocupada também manteve estabilidade, com 9,1 milhões de pessoas no primeiro trimestre, em comparação com os 9,0 milhões do trimestre anterior. Em relação ao mesmo trimestre de 2022, houve uma queda de 19,9%, representando uma redução de 2,3 milhões de pessoas.
O número de pessoas ocupadas no país foi de 98,0 milhões, registrando uma queda de 0,6% em relação ao trimestre anterior, o que representa 605 mil pessoas a menos. No entanto, em comparação com o mesmo trimestre de 2022, houve um crescimento de 1,6%, o equivalente a 1,5 milhão de pessoas a mais. O nível de ocupação, que é o percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar, foi estimado em 56,2%, apresentando uma diminuição de 0,5 ponto percentual em relação ao trimestre anterior e um aumento de 0,4 ponto percentual em comparação com o mesmo trimestre do ano anterior.
A taxa composta de subutilização, que engloba desocupados, subocupados por insuficiência de horas trabalhadas e a força de trabalho potencial, teve uma queda de 0,3 ponto percentual em relação ao trimestre anterior, chegando a 18,4%. Em comparação com o mesmo trimestre de 2022, a queda foi de 4,1 pontos percentuais.
O número de pessoas subutilizadas no primeiro trimestre foi de 21,0 milhões, representando uma queda de 2,5% em comparação com o trimestre anterior e uma redução de 19,6% em relação ao mesmo trimestre de 2022.
A taxa de informalidade, que engloba trabalhadores informais sem carteira assinada e trabalhadores por conta própria, foi de 38,9% da população ocupada, o equivalente a 38,0 milhões de trabalhadores informais. Essa taxa apresentou uma ligeira queda em relação ao trimestre anterior, quando era de 39%, e em comparação com o mesmo trimestre do ano anterior, quando era de 40,1%.
O rendimento real habitual no primeiro trimestre foi de R$ 2.891, mantendo-se estável em relação ao trimestre anterior. Em comparação com o mesmo trimestre de 2022, houve um aumento de 7,5% no rendimento real habitual. A massa de rendimento real habitual também manteve estabilidade em relação ao trimestre anterior, mas registrou um crescimento de 9,6% em comparação com o mesmo trimestre de 2022.
No geral, a força de trabalho no primeiro trimestre de 2023 foi estimada em 107,1 milhões de pessoas, apresentando uma queda de 0,5% em relação ao trimestre anterior e uma redução de 0,7% em comparação com o mesmo trimestre de 2022.
Em relação aos setores de atividade, não houve aumento no número de ocupados em nenhum dos grupos investigados em comparação com o trimestre anterior. Houve redução nos setores de Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura, Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas, e Serviços domésticos. Por outro lado, em comparação com o mesmo trimestre de 2022, houve aumento nos setores de Transporte, armazenagem e correio, Informação, Comunicação e Atividades Financeiras, Imobiliárias, Profissionais e Administrativas, e Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais. O setor de Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura foi o único que apresentou redução em relação ao mesmo trimestre do ano anterior.
Em relação aos rendimentos, não houve variação nos diferentes setores de atividade em comparação com o trimestre anterior. Em relação ao mesmo trimestre de 2022, houve aumento nos rendimentos em nove dos dez grupos de atividade investigados. O setor de Transporte, Armazenagem e Correio foi o único que permaneceu estável.
Todas as posições na ocupação mostraram estabilidade em relação ao trimestre anterior. No entanto, em comparação com o mesmo período de 2022, houve aumento em todas as posições: empregados com carteira assinada, empregados sem carteira assinada, trabalhadores domésticos, empregados no setor público, empregadores e trabalhadores por conta própria.