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O pedreiro José Roberto Gonçalves Pereira, principal testemunha do caso Léo Pinheiro, não foi localizado pela justiça para participar do julgamento dos acusados do crime, o sargento da PM Alan Marques de Oliveira e o comparsa Cleisener Vinício Brito Guimarães, que ocorre hoje em Niterói.
Ele desapareceu depois de afirmar em depoimento na delegacia de Araruama que no dia do crime trabalhava na casa de Cleisener, vulgo “KEKEI”, e testemunhou quando Alan chegou chamando o patrão para matar alguém, e que ambos saíram com roupas camufladas, toucas ninja e fitas adesivas para alterar a placa do veículo usado no crime. O depoimento foi prestado ao delegado Renato Perez, então titular da DP. O pedreiro contou que, após assassinar Léo Pinheiro, ouviu o patrão comentando com Alan sobre o crime. Segundo informações extraoficiais do inquérito policial que apura o sumiço do pedreiro, José Roberto estaria morto.
O sargento da PM Alan Marques de Oliveira e o comparsa Cleisener Vinício Brito Guimarães vão a julgamento popular hoje, 1.266 dias depois de executar com três tiros na cabeça Leonardo Pereira Pinheiro, o Léo Pinheiro, de 39 anos, da página “A Voz de Araruama”. O julgamento está marcado para uma da tarde na terceira vara criminal de Niterói. O desaforamento a pedido da promotoria foi acatado pelo Tribunal de Justiça para preservar a imparcialidade do júri. Alan Marques de Oliveira, além de ter atuado no vigésimo quinto batalhão, tinha influência política na região.
O júri será presidido pelo juiz Nearis dos Santos Carvalho. O processo tem mais de cinco mil páginas. Segundo a pronúncia, Léo foi executado porque era pré-candidato a vereador, concorrente político de Beth Alan Marques, esposa de Alan.