Preencha os campos abaixo para submeter seu pedido de música:

PIB do Brasil cresce 1,9% no 1º trimestre impulsionado pela agropecuária - Rádio Litoral FM


No comando: TRANSMISSÃO DE PARTIDAS DE FUTEBOL

Das às

No comando: Roberto Carlos e amigos

Das 6:30 às 7:00

No comando: Madrugada Litoral

Das 00:00 às 05:59

No comando: 40° com Cinthia Egypto

Das 07:00 às 10:00

No comando: Bom Dia Litoral

Das 07:00 às 10:59

No comando: Só se for Samba

Das 10:00 às 13:00

No comando: Rádio Show Litoral

Das 11:00 às 14:59

No comando: F E S T A

Das 13:00 às 15:00

No comando: Litoral do Seu Jeito

Das 14:00 às 16:00

No comando: LITORAL RETRÔ

Das 15:00 às 17:00

No comando: Tamo Junto

Das 16:00 às 18:00

No comando: PLAYLIST

Das 16:00 às 19:59

No comando: TOP 10

Das 18:00 às 18:59

No comando: Balada Mix Litoral

Das 19:00 às 21:00

No comando: 40° com Cinthia Egypto

Das 19:00 às 21:00

No comando: Pop Litoral

Das 20:00 às 22:00

No comando: Litoral na Pressão

Das 21:00 às 21:59

No comando: Voz do Brasil

Das 21:00 às 21:59

No comando: Love Times Litoral

Das 22:00 às 23:59

No comando: LITORAL NA PRESSÃO

Das 22:00 às 24:00

PIB do Brasil cresce 1,9% no 1º trimestre impulsionado pela agropecuária

Segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira (1), o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil teve um crescimento de 1,9% no primeiro trimestre deste ano em comparação com os três meses anteriores. O valor total do PIB atingiu R$ 2,6 trilhões no trimestre.

O destaque desse resultado foi o setor agropecuário, que registrou uma alta de 21,6% no período, representando o maior crescimento para o setor desde o quarto trimestre de 1996.

Na comparação com o mesmo trimestre de 2022, o PIB cresceu 4,0%. Além disso, no acumulado dos últimos quatro trimestres até março de 2023, houve um aumento de 3,3% em relação aos quatro trimestres anteriores.

Esse resultado representa uma forte aceleração em relação aos números do último trimestre do ano passado, quando o PIB apresentou uma queda de 0,1%, de acordo com os dados revisados pelo IBGE.

O crescimento do PIB no primeiro trimestre superou as projeções do mercado. O Itaú Unibanco previa um crescimento de 1,4% entre janeiro e março, e um crescimento anual de 3,4%. As projeções do BTG Pactual apontavam para um aumento de 1,1% no trimestre em comparação com o trimestre anterior e de 2,9% em relação ao ano anterior.

Em termos de oferta, além do crescimento expressivo da agropecuária, o setor de serviços também teve um aumento de 0,6%. Por outro lado, a indústria teve uma leve queda de 0,1%.

Em relação às despesas, a Formação Bruta de Capital Fixo, que representa os investimentos produtivos na economia, teve uma redução de 3,4% em relação ao trimestre anterior. O consumo das famílias teve um aumento de 0,2%, porém desacelerou em relação aos trimestres anteriores, enquanto as despesas de consumo do governo se mantiveram estáveis em 0,3%.

O PIB é o indicador principal utilizado para medir a evolução da economia, representando a soma de todos os bens e serviços produzidos no país.

Destaques do PIB do 1º trimestre:

Agropecuária: alta de 21,6%
Serviços: alta de 0,6%
Indústria: queda de 0,1%
Consumo das famílias: alta de 0,2%
Consumo do governo: alta de 0,3%
Investimentos: queda de 3,4%
Exportações: queda de 0,4%
Importações: queda de 7,1%
O forte desempenho da agropecuária

Era esperado pelos especialistas um resultado positivo para o setor agropecuário, mas as projeções indicavam um crescimento menos expressivo do que o registrado.

Além do crescimento de 21,6% no trimestre, o setor teve um avanço de 18,8% em comparação ao mesmo período do ano anterior. Por exemplo, as expectativas do Itaú apontavam para um crescimento anual de 14%.

O IBGE destaca que a agropecuária representa cerca de 8% de toda a economia do país.

De acordo com Rebeca Palis, coordenadora de Contas Nacionais do IBGE, após um período de problemas climáticos que afetaram negativamente o setor no último ano, as previsões para 2023 indicam uma safra recorde de soja, com um crescimento de mais de 24% na produção.

“A safra de soja é concentrada no primeiro semestre do ano. Ao compararmos o último trimestre de um ano ruim com o primeiro trimestre de um ano bom, observamos esse crescimento expressivo na agropecuária”, explica.

Setor de serviços também apresenta aceleração

Outro setor que teve um desempenho positivo no primeiro trimestre foi o setor de serviços, que registrou um crescimento de 0,6% em relação ao trimestre anterior. Nos últimos três meses de 2022, o setor havia registrado um aumento de 0,2%, mostrando uma aceleração no início deste ano.

Dentre os serviços, destacam-se:

Transportes, com alta de 1,2%
Atividades financeiras, também com alta de 1,2%
Informação e comunicação, com queda de 1,4%, a maior queda do período para o setor.
Rebeca, do IBGE, explica que os aumentos nos transportes e nas atividades financeiras, que foram os principais impulsionadores do crescimento do setor, podem ser atribuídos ao avanço do transporte de cargas e passageiros e ao bom desempenho do segmento de seguros financeiros, com aumento nos prêmios e redução dos sinistros, gerando ganhos para o setor.

Também registraram crescimento no período o comércio e as atividades imobiliárias, ambos com alta de 0,3%, e o grupo de administração, defesa, saúde e educação públicas e seguridade social, com alta de 0,5%. Por outro lado, o segmento de informação e comunicação teve uma queda de 0,5%, principalmente devido à base de comparação alta, uma vez que foi a atividade que mais cresceu após a pandemia, estando 22,3% acima do patamar do quarto trimestre de 2019.

Indústria tem queda puxada pela transformação e construção

A indústria apresentou uma queda de 0,1% no primeiro trimestre, mantendo-se estável em relação ao trimestre anterior.

Os dois segmentos da indústria que tiveram resultados negativos foram a indústria de transformação, com uma queda de 0,6%, e a construção, com uma redução de 0,8%.

Por outro lado, as indústrias extrativas e o grupo de eletricidade e gás, água, esgoto, atividade de gestão de resíduos registraram um crescimento de 2,3% e 1,7%, respectivamente.

“A queda na indústria de transformação foi influenciada pelas reduções na produção de bens de capital e bens intermediários, enquanto a atividade de eletricidade e água, gás, esgoto, atividades de gestão de resíduos aumentou 6,4%, devido às boas condições hídricas, sem escassez”, destaca Rebeca.

Deixe seu comentário:

Curta no Facebook