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Ruas esburacadas, falta de sinalização turística e fiscalização na orla, principalmente nos fins de semana, são alguns dos problemas que moradores e turistas da orla do Peró e Conchas estão enfrentando com o abandono da orla que ostenta a Bandeira Azul – selo internacional de qualidade ambiental. A troca frequente de gestores na administração municipal, contudo, vem prejudicando o cumprimento dos quesitos exigidos pela Coordenação Nacional do projeto. A comunidade também reclama da falta de diálogo com os novos gestores do projeto.
A sinalização nas vias de acesso ao Peró não existe. As poucas placas, toscas, foram feitas por um vendedor de gelo. Há muitos buracos nas vias de acesso e falta de controle sobre o comércio ilegal na praia e na Praça do Moinho, que precisa ser reformada. Como não existe a cancela prometida pela prefeitura e a fiscalização nem sempre está presente, a orla do Peró, onde é proibido o tráfego de veículos, costuma ser invadida pela ‘turma do rolé’ (motoqueiros que empinam motos) e carros particulares, pondo em risco a segurança dos turistas hospedados nos hotéis da orla e banhistas.
— Sobre o Peró, só tem elogio dos turistas que frequentam as praias. Acredito que para os moradores e comerciantes, o maior desafio é a dependência da sazonalidade. Seria bom ter incentivo de eventos atrativos para todo o ano – sugeriu Álvaro do Valle, o ‘Coroa’, proprietário de uma loja de Açaí na Avenida dos Pescadores.
Na Praia das Conchas, os banhistas reclamam dos animais soltos na areia e entre os quiosques, além da prática de esportes proibidos na areia. No Pontal do Peró, é frequente a invasão de quadriciclos e cavalos; o acesso não está em boas condições; e banhistas costumam fazer churrasco na área de preservação ambiental.
Ex-secretário municipal de Meio Ambiente, o biólogo Mário Flávio sugeriu que o poder público reforce suas ações na Praia do Peró, que já chegou a ter seis agentes verdes e agora não tem nenhum. — Os critérios do programa Bandeira Azul são prejudicados quando, por exemplo, ocorre um conflito nas imediações da praia provocados por excursionistas que chegaram lá num ônibus pirata que burlou a fiscalização. É preciso maior participação do poder público, no ordenamento da praia, e participação dos quiosqueiros na limpeza nas suas áreas e na limpeza das caixas de gordura dos quiosques – sugeriu o biólogo, que agora integra o movimento Amigos do Peró.