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A jornalista Cristiane Zotich, viúva do DJ Nick Ribeiro, morto na sexta-feira vítima de um infarto, usou uma rede social para fazer um alerta: não ignorem dor no peito. Zotich contou em tom de desabafo que o marido chegou na UPA dizendo que estava há três dias sentindo dores no peito, mas escondeu o problema. Ela revelou que dois dias antes do atendimento, Nick dormiu na sala e, quando questionado, respondeu que estava com dor de cabeça e que não queria incomodar.
O DJ Nick Ribeiro morreu aos 47 anos. A jornalista disse que o marido poderia ter sido salvo caso fosse medicado ou submetido a um cateterismo se tivesse revelado o problema no primeiro dia, quando, sem saber, teve um princípio de infarto. A jornalista ressalta que a dor de quem fica é maior do que a dor de quem finge que não é nada.
Os casos de infarto registrados por mês no Brasil mais que dobraram nos últimos 15 anos, de acordo com um estudo inédito do Instituto Nacional de Cardiologia. A média mensal de infartos em homens saltou de 5.282 para 13.645, um aumento de 158%.
Os pesquisadores também conseguiram quantificar uma relação que já era prevista, mas que precisava ser medida: o aumento do número de infartos durante o inverno. Em 2022, o número de infartos foi 27% maior no inverno do que no verão, tanto entre mulheres quanto homens.