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O ex-garçom Glaidson Acácio dos Santos, conhecido como o “Faraó dos Bitcoins”, tem um julgamento marcado para esta terça-feira pela Comissão de Valores Mobiliários. O relator do caso é o presidente da autarquia reguladora do mercado de capitais, João Pedro Nascimento. A acusação da Comissão de Valores Mobiliários contra o “Faraó” responsabiliza Glaidson por operação fraudulenta e realização de oferta de valores mobiliários sem a obtenção do registro e sem a dispensa.
As acusações também recaem sobre sua esposa, a venezuelana Mirelis Zerpa, que está foragida, e sobre a G.A.S. Consultoria e Tecnologia. Glaidson está preso desde agosto de 2021, quando a operação Kryptos da Polícia Federal desmantelou o esquema. A G.A.S. movimentou R$ 38 bilhões e prometia um retorno médio de 10% ao mês.
Negociação – Os investidores da GAS Consultoria Bitcoins, de Glaidson Acácio dos Santos, receberão uma proposta de ressarcimento da MedArb, uma empresa de mediação. “Caso não aceitem o valor oferecido, eles serão encaminhados para um processo de mediação virtual. O início das mediações, contudo, ainda depende dos recursos retidos pela GAS. Parte deles (cerca de R$ 400 milhões de reais, além de imóveis, carros e outros bens) está apreendida na Terceira Vara Federal Criminal do Rio, onde corre o processo penal da Operação Kryptos.
A outra parte, que foi ocultada pelos ex-donos da empresa, está sendo rastreada pelo gestor da massa falida, o Escritório Zveiter. A descoberta de que havia dinheiro do narcotráfico e da milícia na GAS pode levar a Justiça a transferir os bens para a União, por entender que são de origem ilícita.