Preencha os campos abaixo para submeter seu pedido de música:
A Promotoria de Justiça de Investigação Penal do Ministério Público confirmou o ajuizamento de denúncia contra o ex-prefeito de Cabo Frio, Marquinho Mendes. O promotor responsável, no entanto, não comentou a ação para evitar que o processo seja usado politicamente a menos de um ano das eleições. De acordo com o MP, maiores informações devem ser obtidas junto ao Judiciário. O ex-prefeito e outros integrantes do governo são acusados de peculato e associação criminosa. A denúncia é sobre um suposto esquema de “rachadinha” na COMSERCAF, onde servidores fantasmas devolviam parte do salário.
O ex-prefeito Marquinho Mendes disse, em uma rede social, ter sido surpreendido pela denúncia do MP, garantiu que está tranquilo, lembrou que quem não deve não teme e que os advogados dele já apresentaram defesa. O ex-prefeito ressaltou que as denúncias não têm comprovação de fatos.
A quebra do sigilo bancário do ex-prefeito revelou que ele recebeu 105 depósitos em dinheiro realizados nos terminais de autoatendimento do Banco do Brasil, que somaram pouco mais de R$ 346 mil reais, provenientes de parte dos salários de servidores fantasmas nomeados para a COMSERCAF.
A operacionalização dos pagamentos ao então prefeito cabia, segundo a denúncia do Ministério Público, à secretária de Marquinho, Paolla Martins Pereira de Mira, e a Michael Douglas do Vale Silva, então Diretor de Departamento na Secretaria de Administração do Município. Os dois, segundo a denúncia, foram responsáveis pelos depósitos fracionados na conta corrente do prefeito.
O MP também identificou outros dois autores de depósitos em dinheiro na conta de Marquinho: Valéria Leite de Oliveira, com um depósito de R$ 15 mil reais, e Samuel Ferreira Correa, como autor de um depósito de R$ 10 mil reais. Valéria é apontada como braço direito de Claudio Moreira, presidente da CONSERCAF na época.