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Nesta sexta-feira (21), uma equipe de exploradores revelou ter encontrado um navio japonês afundado na costa das Filipinas em 1942, que transportava prisioneiros de guerra aliados, resultando na maior perda marítima de guerra da Austrália, com um total de 1.080 vidas. O naufrágio do Montevideo Maru foi descoberto após uma busca de 12 dias com um veículo subaquático autônomo equipado com sonar, a uma profundidade de mais de 4.000 metros na ilha de Luzon, no Mar da China Meridional, mais profundo que o Titanic.
Em respeito às famílias dos que morreram, não haverá esforços para remover artefatos ou restos humanos, como declarado em um comunicado da Silentworld Foundation, organização sem fins lucrativos dedicada à arqueologia e história marítima com sede em Sydney. “O esforço extraordinário por trás dessa descoberta fala pela verdade duradoura da solene promessa nacional da Austrália de sempre lembrar e honrar aqueles que serviram ao nosso país”, disse o primeiro-ministro australiano Anthony Albanese. “Este é o coração e o espírito de Lest We Forget.”
O Montevideo Maru levava prisioneiros e civis capturados após a queda de Rabaul em Papua Nova Guiné. O navio não estava identificado como transportando prisioneiros de guerra e, em 1º de julho de 1942, o submarino americano Sturgeon, após perseguir o navio durante a noite, disparou quatro torpedos, afundando o navio em menos de 10 minutos.
Entre as 1.080 pessoas de 14 nações que perderam suas vidas, 979 eram australianas. A descoberta do naufrágio serve como uma importante lembrança do sacrifício feito pelos prisioneiros de guerra e civis durante a Segunda Guerra Mundial.