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O Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União pediu que seja investigado o repasse de R$ 55 milhões ao município de Cabo Frio, feito pelo Ministério da Saúde, exatamente um mês antes de Márcio Lima Sampaio, filho da ministra da Saúde, Nísia Trindade, assumir a Secretaria de Cultura. A representação é assinada pelo subprocurador-Geral Lucas Rocha Furtado. Ele argumenta que não cabe ao TCU questionar os critérios adotados pela gestão municipal para a seleção daqueles que irão ocupar sua secretaria, mas precisa investigar a vinculação entre a liberação, a nomeação e o parentesco do secretário com a ministra.
O subprocurador diz na denúncia que a nomeação é controversa e passível de questionamento, no momento em que ela se deu após a liberação, nas palavras dele, de ‘gorda’ verba pelo ministério dirigido pela mãe do nomeado, em uma espécie de ‘toma lá, dá cá’, prática conhecida da política nacional.