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Os fãs de Rita Lee se reuniram sob a chuva fraca desde as 5h da manhã para aguardar a abertura do velório da cantora, que ocorre hoje, dia 10 de maio, no planetário do Parque Ibirapuera, na Zona Sul de São Paulo. A cerimônia, que acontece das 10h às 17h, é aberta ao público em geral. Gabriela Kohatsu, uma das primeiras a chegar, destacou a importância de Rita Lee para a arte, o Brasil e principalmente para as mulheres. Soraia Abras, fã da cantora desde jovem, se emocionou ao falar sobre a inspiração que Rita trouxe para sua vida.
De acordo com o desejo da cantora, seu corpo será cremado em uma cerimônia reservada para familiares e amigos. Durante o velório, o teto do planetário exibirá uma projeção do céu do dia 31 de dezembro de 1947, data de nascimento de Rita Lee.
Em sua autobiografia, “Rita Lee – uma autobiografia”, a cantora escreveu sobre sua relação com o Parque Ibirapuera, que ela chamou de “floresta encantada”, e imaginou como seriam os momentos após sua morte. Em relação aos políticos, Rita disse que nenhum deles compareceria a seu velório, já que ela nunca participou de nenhum palanque político e “se levantaria do caixão para vaiá-los”.
O Parque Ibirapuera foi um local marcante na vida de Rita Lee e ela frequentemente mencionou-o em sua autobiografia. Ela costumava visitar o planetário toda semana, seguida de uma banana-split na lanchonete próxima. A cantora também destacou a destruição de suas pequenas hortas no parque, lamentando que a floresta tenha dado lugar ao asfalto e às construções de “gosto duvidoso”.