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Foto: Divulgação/Prefeitura de Búzios
Médicos da prefeitura de Búzios estão receitando Ivermectina e Azitromicina a pacientes com sintomas da COVID-19. Os medicamentos não tem comprovação científica comprovada para tratamento da doença.
Um paciente atendido pelo médico na Tenda da COVID, na cidade, prescreveu para tratamento da doença dois comprimidos de Ivermectina e um antibiótico a base de azitromicina por cinco dias.
Não existe comprovação da eficácia da azitromicina no tratamento precoce (quando os sintomas ainda são leves ou mesmo inexistentes), nem estudos sobre a eficácia antiviral da Ivermectina.
Em nota conjunta da Sociedade Brasileira de Infectologia e da Associação Médica Brasileira lembram que as melhores evidências científicas demonstram que nenhuma medicação tem eficácia na prevenção ou no “tratamento precoce” para a COVID-19 até o presente momento.
De acordo com a nota, a pesquisas clínicas com medicações antigas indicadas para outras doenças e novos medicamentos estão em pesquisa. Atualmente, as principais sociedades médicas e organismos internacionais de saúde pública não recomendam o tratamento preventivo ou precoce com medicamentos, incluindo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), entidade reguladora vinculada ao Ministério da Saúde do Brasil.
Hoje, os brasileiros representam 10% dos óbitos por COVID-19 no mundo. Segundo a nota da duas entidades a caminhada de controle da pandemia ainda será longa, por isso, reitera ser necessário manter, mesmo com o início da vacinação, o uso correto de máscara.